domingo, 23 de dezembro de 2018

A MÍDIA PUNE!

                                                (crédito: Divulgação/Fortaleza)

Qual o problema do Rogério Ceni?

Porque em nenhum momento do mercado de transferências ou da exigência por novos treinadores, se cogitou o Mito tricolor como um dos nomes fortes para comandar um dos 12 gigantes do futebol brasileiro em 2019?

A resposta é simples: Rogério não é midiático.

Como assim?

O maior goleiro artilheiro do futebol mundial não é midiático?

Ele não dá audiência?

Claro que dá.

O problema é que Rogério Ceni é um ídolo pelo que faz e não porque a mídia o fez.

Rogério detesta entrevista.

Rogério não é o típico boleiro que responde as perguntas de acordo com o que o entrevistador ou quem quer que seja que esteja o sabatinando, quer ouvir.

Por isso, ao levantar nomes da nova geração de treinadores, falam-se em Roger Machado, Jair Ventura, Zé Ricardo ou até mesmo Fernando Diniz, mas o nome de Rogério nunca é citado.

Simplesmente, porque ele não joga o jogo da mídia.

Imaginem só: um time de massa, que vence a série B com 4 rodadas de antecedência, uma das maiores médias de público do futebol nacional, melhor campanha de um time nordestino na série B, inclusive melhor do que Vasco e Botafogo em suas últimas aparições pela divisão de acesso...

O treinador sendo quem ele é, seria assunto para inúmeras discussões sobre o futuro do futebol brasileiro.

Mas Rogério não foi sequer lembrado pelas "mesas redondas" do país pra assumir um dos 12 gigantes do futebol nacional.

O estilo reservado do agora treinador não agrada a mídia e isso é um fator primordial para "ausência" dele nos debates televisivos.

A verdade que no futebol brasileiro, não é só a bola que prejudica um profissional.

A mídia pune!

Se até o Rei Pelé sofre com isso, que dirá o "mito".

Abraços.





domingo, 15 de julho de 2018

A FRANÇA DE PELÉ!

                                          (Foto: FIFA)

A França é bicampeã mundial.

Numa final pra coroar a Copa do Mundo do VAR.

A estrela do mundial não poderia faltar na partida mais importante.

Como se necessitasse de uma participação especial para confirmar sua existência.

Embora a Croácia tenha chegado com méritos a final, seria injustiça uma seleção com tantos talentos como a seleção francesa.

Desde a seleção brasileira de 70 que um campeão não fazia 4 gols numa final.

Mbappé é o segundo jogador abaixo dos 20 anos a marcar gols na final de uma Copa do Mundo, após Pelé em 1958!

Com tanta similaridade com a maior geração do futebol mundial, os franceses não poderiam perder esse título.

Por mais que nós, brasileiros, tenhamos pesadelos com os franceses desde 1986, temos que reconhecer o bom futebol praticado por eles nesse mundial.

Despacharam Argentina, Uruguai e Bélgica antes de conseguir o bicampeonato.

Sem prorrogações ou disputa de pênaltis.

Uma França que teve o Brasil de Pelé como inspiração no jogo mais importante da história dessa geração, não poderia ter outro resultado.

A França de "Pelé" tinha que ser campeã e foi.

Abraços,

sábado, 14 de julho de 2018

DEU HAZARD!

                                          (Foto: FIFA)

A Bélgica, ao lado da França, foram as seleções que apresentaram o melhor futebol da Copa do Mundo até aqui.

Uma pena que tiveram que se enfrentar nas semifinais e não na grande decisão.

A disputa pelo terceiro lugar é um amistoso de luxo, mas que era importante tanto para a Bélgica quanto pra Inglaterra.

Os belgas porque seriam a melhor classificação em toda a sua história.

Para os ingleses, o terceiro lugar representava a melhor classificação exceto o título mundial em casa, em 1966.

Se na primeira fase, os dois se enfrentaram com times reservas por um jogo que não valia nada, dessa vez jogaram um jogo que não valia nada com um time titular.

Se alguém merecia mais esse prêmio de consolação, era a Bélgica.

E o jogo mostrou que realmente a semifinal contra os franceses foi uma espécie de final antecipada.

Se na tabela, eles deram azar de cair no lado mais forte, hoje só deu Hazard.

Talvez ele ainda considere disputar um lugar entre os melhores do mundo.

Talvez ele quisesse imortalizar seu nome na história do seu país.

Com a atuação de hoje, ele deve ter conseguido os dois objetivos.

Infelizmente foi apenas o terceiro lugar.

mas ainda assim deu "Hazard"!

Abraços,